quinta-feira, 29 de novembro de 2018

COMENTÁRIOS DA DISCIPLINA - MILENA REIS 

Viver a disciplina de Musicalização foi uma experiência cheia de descobertas incríveis, que me despertou a ver a música de outra maneira, muito mais como algo de sentido do que de som em si. Além de muitas boas ideias para levar e fazer com os pequenos seja na sala de aula enquanto professora, ou ainda como uma possível intervenção de estágio.
A aula com as crianças foi ótima, pois pude ter um contato maior com aquilo que estávamos trabalhando e que vamos trabalhar e o como fazer.
A aula com a Sofia e com a Camila, deu-me esperanças de que é possível sim levar a música para a educação infantil mesmo que não seja uma professora de música formada.

quarta-feira, 28 de novembro de 2018




MEMÓRIA MUSICAL - MILENA REIS 

Falar da minha trajetória musical e da minha memória musical, é simples, mas ainda sim é cheia de significados para mim como deve ser, né? Então... Não vou lembrar de todas as músicas que me marcaram, porém as que mais me lembro são duas.
Eu cresci em um lar e em uma cidade com tradição católica forte. A minha primeira memória musical começa por ai. Em setembro temos uma festa do santo padroeiro e sempre dia primeiro a igreja faz a alvorada as cinco da manhã saldando o início dos quatorze dias de festa. Eu sempre ficava aguardando a música tocar anunciando a chegada do melhor mês.
Lembro das vezes que acordei com o som e fiquei ali escutando... a música em si é um instrumental do hino oficial do Senhor Bom Jesus.

Glória a ti, neste dia sagrado!

Glória a ti, nosso rei nosso Deus!
Indaiá te saúda cantando
Salve! Salve! Senhor Bom Jesus. 


Outros povos e reino mais ricos
Nesse mundo se encontra além,
Mas amor a Jesus tão sincero
Como nós com certeza não tem.

Ó Jesus, Salvador soberano,
Reis dos reis e do mundo Senhor,
Se te dão as estrelas seu brilho.
Nós te damos na terra o amor.

Se São Pedro, Senhor, te dizia:
“Como é bom a teu lado ficar”:
nós também repetimos saudosos:
Oh! Que bom se eu pudesse voltar.

Voltaremos Romeiros contentes
Receber suas bênçãos e luz.
No santuário de Indaiá tão querido
Onde todos te amam, Jesus!

A minha segunda memória musical é ainda religiosa, mas que tem a ver com o mês de maio, principalmente, que é o mês dedicado a Nossa Senhora. Nesse mês eu, quando criança, coroava a Nossa Senhora da Conceição vestida de anjinho, e a música dessa vez é essa:

Oh, Minha Senhora e também minha mãe
Eu me ofereço inteiramente, todo a vós
E em prova da minha devoção, eu hoje vos dou meu coração

Consagro a vós meus olhos, meus ouvidos, minha boca
Tudo o que sou, desejo que a vós pertença

Incomparável mãe, guardai-me e defendei-me
Como coisa e propriedade vossa, Amém
Como coisa e propriedade vossa, Amém


Toda vez que ouço qualquer uma das duas é uma mistura de sensações maravilhosa, é saudade, agradecimento, amor. Não trocaria nenhuma dessas duas músicas por nada, porque não são só músicas, são orações, são tradições, são parte de mim.

Meu pau de chuva


Apesar de amar a música e não conseguir ir nem a padaria sem estar com os fones nos ouvidos eu nunca tinha pensando em construir meu próprio instrumento musical e foi essa uma das oportunidades que tive na aula de Musicalização Infantil. Construi meu próprio Pau de chuva, ele foi o escolhido devido seu som calmo e gostosinho de chuva. Mesmo não tendo as melhores habilidades manuais e o som não ter ficado exatamente como eu esperava ele está pronto e preparado para compor alguma musica ou história.
Utilizei: 
1 Rolo de papelão ( esses que temos quando o papel aluminio acaba)
Alguns preguinhos dispostos aleatoriamente por todo o rolo 
Fita e papel para fechar as extremidades 
Milho de pipoca para fazer o som
Tintas para enfeitar. 
Feito por: Isa Francisconi

A Memória Musical de Isabela Francisconi


A primeira lembrança de uma música de infância vem acompanhado de um bico e pés de galinha feito de cartolina e asas de papel laminado, eu dançava “A galinha magricela” da Eliana na escola. Naquela época início dos anos 2000 a apresentadora era febre com seus programas infantis e eu dançava no meu quarto seus maiores sucessos, estavam presentes também a Xuxa e É o Tchan.  
Com a chegada da adolescência acabo sendo bastante influenciada pelo gosto musical de meu pai que sempre gostou muito de Rock, “roubava” seus cds do Capital Inicial, Pink Floyd e Van Halen e colocava num velho radio da oficina dele para ficar escutando. Mais pra frente conheci Charlie Brown Jr através de uma colega e não demorou pra se tornar minha banda favorita e agora foi minha vez de apresentar uma banda para que meu velho se apaixonasse e me acompanhasse em shows.
Por volta dos meus 12 anos conheci a maior paixão da minha vida o Teatro, comecei a entender que a vida sem arte não tem a menor graça e é só ouvir falar em Antônio Nobrega, um grande artista nordestino, que meu coração se enche de amores. Com ele conheci o Quinteto Armorial e comecei a compreender o quão grande é nossa pluralidade cultural. A música “Chegança” é a grande marca desse período pra mim.
E para as desilusões amorosas dessa época, “Velha Infância” dos Tribalistas e “Amado” da Vanessa da Mata se tornaram músicas tocadas no repeat. Essa é também uma fase de muito autoconhecimento e descobertas, “Glory Box” da Portishead guiou muitas reflexões e se tornou minha música preferida, “Like a G6” marcou o momento em que comecei a sair à noite com os amigos. Por fim o Ensino Médio, época que me traz muitas saudades e que ficou marcado pela música “Like a Stone” devido a uma apresentação escolar.
Chego então no meu período atual, a vida adulta! Por ainda estar vivenciando-a são poucos os registros musicais, mas sem dúvida minha mudança para Minas Gerais e a entrada o curso de Teatro da UFSJ deixaram marcas sendo “Minas Gerais” do Terno e “Céu de Pintas” do DuoArcanjos uma dupla incrível formada por amigos da faculdade.
É claro que essas são apenas algumas das minhas memórias musicais, uma vez que isso sempre foi muito presente na minha vida associando fatos e pessoas a músicas.

Você pode acompanhar tudo isso na playlist:
https://music.youtube.com/playlist?list=PLEzkjDrPwmZBXzsnq2TkKlKZP0TuBfG9C

Identidade sonora Paula Sales


Era uma vez uma criança sonhadora, que sonhava em viajar num balão magico, super fantástico amigo. A barata diz que tem, mas ela tinha, muita alegria. Era muito bagunceira e não gostava de parar para tomar banho, chuveiro, chuveiro não faz assim comigo. Tinha vontade de pular, vamos pular?
Com o tempo a criança cresceu e descobriu que beijo é bom, mas pessoas fazem falta, fico assim sem você. Mas é o amor. Certa vez ela perdeu um amigo em uma Chuva de Novembro, mas ela já era Mulher, Mulher de fases e sabia que ele estava em um Céu azul. Teve dificuldade com os pais, mas e Pais e filhos, sempre tem dificuldades. Com o tempo aprendeu a ser uma Metamorfose ambulante, mas você nunca vai encontrá-la Na sua estante. Encontrar com ela não é tempo perdido, por que apesar de seus segredos ela vai sutilmente te mostrar que a noite, quando a chuva passar, você pode Tentar outra vez. E ela vai estar lá, mesmo que você fique maluco beleza. Por que É preciso saber viver já que o tempo não para e nem tudo é malandragem. Ela sente falta do chão de giz da sua velha infância mas de janeiro a janeiro ela cometeu seus primeiros erros ela devia ter amado mais, chorado mais, mas só por hoje são todas palavras ao vento, versos simples esperando dias melhores depois de tantos dias de luta. Afinal ela é louca mas só os loucos sabem. Não pense que ela se foi por que ela vai voltar.



Essa é a Identidade sonora de Aretha Lima:

Celtic Rain- Mike Oldfield, essa música era tocada pra eu dormir quando neném.
Ana e o Mar- O Teatro Mágico, quando morei em Belém pela primeira vez um professor de história tocou essa música para a turma, durante anos eu não soube que música era, até finalmente descobrir depois de grande.
Ainda gosto dela- Skank, essa música tocava nas tardes em que eu ficava em casa e a voz da moça que cantava junto simplesmente me fascinou.
Wish you where here- Pink Floyd, embora tenha ouvido essa música desde sempre com o meu pai, ela só começou a fazer sentido pra mim quando um dos meus melhores amigos me abandonou repentinamente sem nenhuma explicação, ele me ensinou a tocar ela no ukulele e a gente caminhava pelas ruas da minha cidade tocando por moedas pra comprar salgadinho.
Party in the U.S.A.-Miley Cyrus, essa música foi a febre quando lançou e eu simplesmente amava Hannah Montana, foi trilha sonora de muitas viagens e danças sem sentido.
Stay- Miley Cyrus, essa música me fez chorar muito por uma desilusão amorosa que nunca aconteceu, quando criança eu sofria junto com os cantores, mesmo sem ter vivido nada.
We can’t stop- Miley Cyrus, quem me conhece dos meus 13 aos 17 sabe que não tem como essa música não ter a minha cara, durante um tempo era só o que eu ouvia.
Yulia- Princess Chelsea, assim que conheci meu melhor amigo essa música fez total sentido porque a namorada dele se chamava Júlia e eu simplesmente não conseguia entender como ela namoraria alguém como ele.
A música sempre foi muito importante na minha vida, em momento algum pretendo deixar de ter experiencias sonoras com a mesma intensidade que sempre tive.